Apare as folhas mortas:
Com uma tesoura de poda, apare todas as folhas mortas de sua planta de modo cuidadoso. Caso não tenha a tesoura específica, use uma tesoura normal, sem ponta, ou um alicate. Tome cuidado com os brotos. Mesmo que eles tenham um aspecto estranho, possuem grande potencial de crescimento.
Apare os galhos e caules mortos:
Quando for cortar os galhos, comece pelo topo e apare uma pequena quantidade por vez. Para cada pedaço de galho cortado, verifique a cor do centro do caule. Às vezes, o caule parece morto, mas você encontrará a coloração esverdeada no centro dele, à medida em que o corte for se aproximando das raízes. Quando isso ocorrer, pare de cortar. Após algum tempo, galhos novos começam a crescer sobre os antigos.
Troque a sua planta de vaso:
Muitas vezes, ao plantarmos uma semente, utilizamos vasos pequenos. Mas se a planta crescer muito, é necessário aumentar também o tamanho do vaso para que haja mais espaço para o desenvolvimento do organismo. É possível saber a hora em que o replantio é necessário atentando para as raízes. Quando elas começarem a ficar visíveis e “saírem” do vaso (como cabelinhos), troque o recipiente por um maior e que possua furos na parte inferior para ajudar na drenagem. Pesquise sobre a sua espécie antes e veja se existe algum requisito especial nesse processo – e lembre que talvez seja preciso colocar mais terra.
Não exagere na água:
Um dos erros mais comuns entre os jardineiros de primeira viagem é manter a frequência de regas igual durante o ano todo. O problema é que a quantidade de regas está diretamente ligada à incidência de sol, que pode ser drasticamente reduzida durante o outono e o inverno. Vale a regra: finque o dedo na terra para sentir a necessidade e águe somente se ela estiver seca. Tome cuidado com a água em demasia para evitar o aparecimento de fungos e o apodrecimento das raízes. Outro cuidado válido é regar pela manhã, para que as espécies façam o degelo, evitando a queima das folhas.
Controle a luz solar:
Se a sua planta tem folhas queimadas e amareladas (sinais de muita exposição ao sol) ou pouca ou nenhuma floração (sinais de pouco sol), você deve alterar a quantidade de luz que ela recebe no dia a dia. Teste colocá-la nas proximidades de diferentes janelas se o local atual não estiver fazendo sua planta feliz. Fique atento se você morar em uma região com muita incidência de luz solar.
Adicione nutrientes:
Assim como as pessoas, as plantas também precisam de nutrientes para se manterem saudáveis. Alguns deles estão presentes em saquinhos de chá que podem ser colocados na terra, junto com as folhas secas do chá, que também são fertilizantes. A borra do café também é muito eficiente para a nutrição de suas plantas, desde que misturada com terra e outros fertilizantes naturais. O produto da compostagem doméstica é excelente! Basta salpicar na terra da planta. Se o vaso for pequeno, retire um pouco de terra e coloque o composto.
Elimine as pragas:
Se as folhas ou o caule da sua planta estão manchados ou parecem fracos, as famosas pragas podem ser o problema. Desequilíbrios térmicos, insolação ou ventilação inadequada, excesso ou escassez de água, uso de tesouras mal esterilizadas e lixo acumulado abrem caminho para a proliferação de lesmas, cochonilhas, pulgões, caracóis e formigas.
Crie o efeito de uma estufa:
Algumas espécies podem precisar de um ambiente mais úmido, como uma estufa. Para criar esse efeito individualmente na sua plantinha você pode colocá-la dentro de um saco plástico (sem apertá-la, claro). Mantenha assim por 4 ou 5 dias e veja se ela reage.