Ganhar o prêmio de melhor paisagismo na CasaCor 2024 foi um dos momentos mais emocionantes da minha trajetória como paisagista.
Quando o nome do “Alto do Olival” foi anunciado, senti uma mistura única de realização e gratidão. Foi a confirmação de que cada escolha feita com amor, intuição e dedicação ao longo desse projeto e que valeu a pena. Ver um trabalho que envolve tanta paixão e cuidado ser reconhecido de forma tão grandiosa é simplesmente indescritível.
O que tornou o “Alto do Olival” especial e digno desse prêmio? Acredito que a grande força do projeto está na experiência sensorial que ele proporciona. Não se trata apenas de estética, mas de como o espaço envolve quem passa por ele, provocando uma pausa, um momento de introspecção.
O jardim foi projetado para ir além do visual — ele convida as pessoas a se reconectarem com o presente, a desacelerarem. Cada detalhe foi pensado com a intenção de criar um ambiente que transmitisse paz e uma leveza sutil, qualidades que tocaram profundamente aqueles que visitaram o espaço.
O conceito por trás do “Alto do Olival” reflete a minha vontade de oferecer um local que abrace seus visitantes. É um espaço pensado para acolher, transmitir calma e tranquilidade, permitindo que as pessoas encontrem um respiro em meio à agitação do cotidiano.
O design, fluido e orgânico, guia o olhar de forma suave, criando um percurso visual que acalma e inspira. Quero que o jardim seja um local onde as pessoas possam respirar fundo, se sentir mais leves, e, por um instante, se desconectarem do ritmo frenético que vivemos todos os dias.
Acredito que essa combinação entre uma experiência emocional profunda e um design elegante foi o que fez o “Alto do Olival” se destacar na CasaCor 2024. O prêmio não é apenas uma conquista pessoal, mas um reconhecimento do poder transformador que o paisagismo pode ter no dia a dia das pessoas.
Para quem ainda não teve a oportunidade de conhecer, o “Alto do Olival” segue em exposição até o dia 15 de setembro.